Desafios da alimentação na gestação

Conheça os principais desafios da alimentação na gestação!

A preparação para uma gestação inclui cuidados na alimentação, uma vez que são necessários cuidados nutricionais específicos. Afinal, é preciso compreender que as necessidades maternas são tão importantes quanto às necessidades do bebê.

Além disso, a gestação, em si, é uma fase de transformações para mulher. A rotina muda, o corpo muda, o trabalho muda e todo esse processo pode mexer de diversas formas com a saúde. E isso envolve mudanças fisiológicas, estruturais, hormonais, psicológicas e alimentares.

Portanto, é essencial respeitar as vontades, o tempo e o espaço da mãe, e conscientizá-la de todas essas mudanças e de como a nutrição pode auxiliar.

Afinal, a nutrição ajuda não só no fornecimento de nutrientes para o crescimento e desenvolvimento adequados, mas no manejo de sintomas, no ganho de peso adequado, na prevenção de algumas condições e na melhor qualidade de vida durante essa fase tão importante.

 

Quais são os principais desafios da alimentação na gestação?

Os principais incluem o manejo de sintomas através da alimentação e o atendimento das necessidades nutricionais necessárias nesse período. 

 

Principais sintomas na gestação e como manejá-los com a alimentação

Náusea

As náuseas podem ser manejadas através do consumo de gengibre, bolachas de arroz,  grãos cozidos, preferência por alimentos frios e frutas cítricas.

Além disso, o fracionamento das refeições, evitar o consumo de frituras, cafeína, açúcar, pimenta e alimentos com muito condimento também podem auxiliar.

Aumento de apetite

Outra mudança importante é o aumento do apetite, que pode ser manejado através do aumento no consumo de alimentos fontes de fibras, fracionamento das refeições, incluir alimentos fontes de proteína nas refeições intermediárias e até mesmo uso de whey protein ou proteína vegetal. 

Retenção de líquidos

A retenção de líquidos também ocorre com frequência na gestação. Nesse caso podemos aumentar a ingestão hídrica, reduzir o consumo de alimentos industrializados, bem como temperos e comidas prontas. Além disso, priorizar alimentos in natura e refeições completas com todos os grupos alimentares.

Por fim, podemos fazer o uso de chás seguros nessa fase que são muito interessantes para esse propósito, como gengibre e chás de frutas.

Refluxo

O refluxo também é comum devido às mudanças hormonais e ao crescimento do útero, que exercem pressão sobre o estômago, dificultando o controle do ácido gástrico.

Algumas estratégias eficazes para lidar com esse desconforto são: manter uma alimentação equilibrada, evitando refeições grandes e pesadas, optando por comer pequenas porções ao longo do dia.

Evitar alimentos gordurosos, frituras, alimentos picantes, chocolates e bebidas carbonatadas podem agravar o problema. Evite deitar após as refeições, espere pelo menos duas horas antes de deitar após comer. Eleve a cabeceira da cama em cerca de 10 a 15 centímetros para ajudar a reduzir o refluxo durante o sono.

Por fim, mantenha uma hidratação adequada, mas evite tomar grandes quantidades de líquido durante as refeições, pois isso pode causar distensão do estômago e aumentar a pressão no esfíncter esofágico inferior.

 

“Comer por dois” na gestação: sim ou não?

Em relação, às demandas alimentares da mulher durante o período de gestação mudam para que o bebê consiga se desenvolver adequadamente. Assim, as necessidades energéticas estão aumentadas e a mulher precisa aumentar sua ingestão alimentar.

Mas, isso não significa que a gestante deve “comer por dois” ou comer de forma exagerada.  Afinal, a qualidade dos alimentos consumidos é mais importante do que as quantidades.

Priorizar refeições equilibradas e saudáveis, em porções adequadas, é a abordagem certa para atender às necessidades nutricionais da mãe e do bebê em crescimento.

Também, as necessidades de alguns nutrientes estão aumentadas na gravidez, vitaminas e minerais como folato, ferro, cálcio, complexo B, vitamina D e até mesmo o ômega 3 também devem receber maior atenção durante esse período, sendo necessário acompanhar os níveis sanguíneos e até mesmo realizar a suplementação em alguns casos.

Por fim, o acompanhamento nutricional deve trazer melhor qualidade de vida e saúde para a mãe e garantir o crescimento e desenvolvimento adequado para o feto. 

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