Por que muitos casais não conseguem engravidar?

  1. QUALIDADE DO ESPERMATOZÓIDE

É preciso entender o processo da gestação espontânea para saber se está sendo investigado corretamente cada etapa desse processo. Para isso, é necessário um bom espermatozóide. Atualmente, é realizado um exame, chamado espermograma, onde é possível analisar a concentração dos espermatozóides, a motilidade e a morfologia, ou seja, a quantidade do sêmen, a qualidade e sua movimentação até o óvulo para ser fecundado.

Além deste existe também o exame da fragmentação do DNA espermático, que avalia a taxa de gametas masculinos fragmentados, onde ocorre uma avaliação mais profunda da qualidade do sêmen e pode complementar a avaliação convencional de um espermograma comum. Assim, uma avaliação masculina mais detalhada já vai ajudar muitos casais que têm alterações, mas não sabem.

2. QUALIDADE DO ÓVULO

Segundo ponto é a qualidade do óvulo, sabe-se que se a mulher não estiver ovulando não há gravidez e se ela não estiver com óvulo adequado este embrião gerado também não se desenvolve. Então é preciso saber se está ocorrendo a ovulação, pois 30% das infertilidades femininas se dá pela ausência de ovulação, por isso é necessário fazer alguns exames, como por exemplo o ultrassom seriado. Ele mostra o recrutamento do folículo e depois o seu rompimento (cisto de corpo lúteo) e também a produção de progesterona na segunda fase do ciclo menstrual (entre o 20 ao 22 dia do ciclo), mostrando que se a progesterona estiver elevada é porque houve uma ovulação satisfatória.

Mas saber que ocorreu a ovulação não é o único fator a ser avaliado, é preciso também saber como está a qualidade desse óvulo que está ligado a idade, e hábitos de vida como obesidade, tabagismo, abuso de álcool, sedentarismo, alimentação inadequada, entre outros.  

3. FECUNDAÇÃO

Se há espermatozóide e óvulo é preciso saber se eles estão se encontrando nas tubas uterinas e para saber se as tubas estão abertas e funcionando de forma adequada é realizado um exame chamado histerossalpingografia que irá mostrar alterações anatômicas. Caso as tubas não funcionem, elas podem ser impossibilitadas de realizar suas funções, ou seja, não conseguir pegar o óvulo diretamente no ovário, podem atravancar através de seus movimentos e fazer o  encontro semen e óvulo, ou até mesmo depois quando o embrião é gerado na tuba e não consegue transportar para cavidade uterina.  

Caso a mulher ovule, o sêmen do homem tenha uma quantidade e qualidade suficiente e as tubas em ordem, é necessário saber se a cavidade uterina, onde o embrião será implantado está adequada, ou seja, saber como está a espessura do endométrio, se há algum processo infeccioso inflamatório, ou lesão (mioma, pólipo, má formação uterina). Além de tudo isso, é necessário saber se existe alguma variação genética que leva a modificações nos embriões, se há alterações metabólicas que façam com que esse embrião não implante de forma adequada. Avaliando esses principais fatores já terá uma grande margem para identificar qual a causa da infertilidade e desse jeito estabelecer o melhor tratamento.

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