
Alguns especialistas orientam que as gestantes não consumam chá de camomila. Por quê? Saiba mais.
O consumo do chá de camomila é muito comum pelo seu efeito “calmante”, a camomila é uma planta que contém propriedades abortivas e emenagogas, ou seja, que estimulam a menstruação e relaxamento uterino, podendo aumentar o risco de abortos.
O que há no chá de camomila que pode ser ruim para as grávidas?
A camomila contém em sua composição alguns princípios tóxicos, como os terpenos, que podem ser prejudiciais na gestação, e causar efeitos adversos. Os terpenos promovem relaxamento no músculo do útero, dificultando a fixação do embrião, o que pode levar ao aborto. Estudos apontam que gestantes que consomem camomila com frequência apresentam maior risco de aborto espontâneo e parto prematuro.
Em que condições elas podem tomar? Existe alguma quantidade permitida?
Atualmente, os cientistas ainda não comprovaram a eficácia e os benefícios do chá de camomila na gravidez, pois existem poucos dados clínicos sobre sua segurança durante a gestação.
Que outros chás não são indicados para grávidas?
Devido a escassez de estudos que comprovem segurança durante a gestação, a maioria dos chás fitoterápicos são contraindicados. Isso porque muitos contêm substâncias tóxicas que podem trazer riscos. Por isso, profissionais da área da saúde devem orientar as gestantes sobre o consumo seguro dessas bebidas.
E quais chás elas podem incluir na rotina?
As gestantes podem consumir chás de gengibre e de casca de frutas, como abacaxi, laranja, tangerina, maçã e limão. O chá de gengibre, por exemplo, ajuda a aliviar náuseas e desconfortos gastrointestinais durante a gravidez.
Além de chás específicos, que alimentos devem ficar de fora da dieta durante a gravidez?
Na gestação algumas restrições alimentares são necessárias. Por exemplo, as gestantes devem evitar os peixes ricos em mercúrio como: tubarão, cavala, peixe-espada, arenque, e cação. Além disso, carnes/ frango embutidos (como salsicha e hambúrguer) apresentam alto risco de contaminação e devem ser evitados.
Ao mesmo tempo, ovos com gema mole, carnes e peixes crus ou malpassados também podem representar riscos.
Preparações como tartare, sashimi, maionese e mousse exigem atenção redobrada. As gestantes devem consumir leite e derivados lácteos sempre pasteurizados e evitar queijos como brie, feta, camembert e roquefort.
Café e chás que contém cafeína, bebidas alcoólicas, refrigerantes, açúcar e adoçantes artificiais, também devem ser evitados nessa fase. Assim como o alto consumo de sal, evite alimentos industrializados e conservas que contenham muito sódio.
Os produtores devem garantir a procedência de alimentos como mel e palmito. O mel precisa passar pelo processo de pasteurização, enquanto o palmito deve ser fervido antes do consumo. É importante evitar versões caseiras e optar por produtos certificados.
Apesar do açaí ser uma ótima fonte de vitaminas e minerais, é preciso que ele seja puro, pasteurizado, e sem xaropes. Além disso, é preferível acompanhar com frutas, evitando toppings que aumentam seu teor calórico.
Por outro lado, condimentos como a pimenta, não oferecem risco para o desenvolvimento fetal, mas podem gerar desconfortos gastrointestinais para a gestante, como azia, náuseas, vômitos, e alterações no intestino. A cúrcuma, canela, e orégano devem ser consumidos com cautela, pois em grandes quantidades possuem propriedades abortivas, em doses fitoterápicas, principalmente em suplementos.
Conclusão
Durante a gestação, a alimentação deve ser cuidadosamente planejada para garantir a segurança da mãe e do bebê. Sendo assim, o chá de camomila, apesar de popular por seus efeitos calmantes, pode representar riscos devido às suas propriedades que afetam o útero.
Por isso, é essencial que as gestantes busquem orientação profissional antes de introduzir qualquer chá ou alimento na rotina. Sempre priorize uma alimentação equilibrada e segura, garantindo uma gravidez saudável e tranquila. Se você achou este conteúdo útil, compartilhe e continue acompanhando nossas dicas!